Hoje seguindo uma indicação sobre documentários para assistir no feriado eu me deparei com esse filme que esta bombando lá no Festival de Filmes de Tribeca em Nova York.
O filme é Transcendent Man, documentário sobre a vida e idéias de Ray Kurzweil. O diretor Barry Ptolemy viajou com o futurista Ray Kurzweil por dois anos, gravando suas palestras e conversas sobre seu livro “The Singularity is Near“. O inventor norte-americano Ray Kurzweil prevê que em poucas décadas os humanos vão se fundir com máquinas, transformando irrevogavelmente a vida tal como a conhecemos, no filme que estreou no sábado no Festival Tribeca de Cinema, apresenta a vida de Kurzweil e sua previsão de que o envelhecimento e a morte se tornarão obsoletos, suas motivações e as críticas feitas a ele.
E se você está pensando que o cara é doido de pedra, pode ir tirando o cavalinho da chuva, pois além de muitos prêmios e troféus, incluindo o prêmio mais importante de sua área de atuação -- a Medalha Nacional de Tecnologia 1999,ele também tem em seu crédito previsões passadas que mostraram ser acertadas. O cara é o verdadeiro Nostradamus moderno, da uma olhada no trailer do documentário.
Entre outras coisas, ele previu corretamente a ascensão da Internet e que um computador seria campeão mundial de xadrez até 1998, previsão essa que se realizou em maio de 1997.
Ao dizer que até o ano 2029 os computadores poderão equiparar-se à inteligência humana em todas as áreas, Kurzweil aponta para a rapidez com que a tecnologia avançou desde que ele era estudante no Massachusetts Institute of Technology - MIT, época em que um computador ocupava metade do prédio do instituto.
"O computador que ocupava aquele prédio hoje ocupa meu bolso e dentro de 25 anos caberá numa célula sanguínea, e isso é muito previsível", disse Kurzweil, para quem dentro de algumas décadas humanos terão robôs do tamanho de células circulando em sua corrente sanguínea e somando-se a sua capacidade cerebral.
A combinação da inteligência das máquinas com a inteligência humana será "muito poderosa", disse Kurzweil. "E as máquinas continuarão a crescer exponencialmente em sua capacidade."
Kurzweil acha que essa inteligência artificial será usada para combater as doenças e a pobreza, e não para a guerra e a destruição final dos humanos. No filme esse ponto é questionado, pois as pessoas acham esse otimismo exagerado e dizem que as previsões de Kurzweil vão levar muito mais tempo para se realizar, se é que isso vai acontecer.
Sempre aceitei a morte como o fim de um ciclo e que gente é gente e robô é robô, nunca me imaginei meio maquina, meio gente. Há muito tempo eu duvido da boa vontade dos militares e suas paranoias conspiratorias.
Agora me fala uma coisa, como você reagiria se descobri-se que você é meio maquina e meio robô?
Só uma resposta que eu tenho:
In Infinitum
Robson Freire
Excelente resenha. Kurzweil é considerado o "Thomas Edson do século XXI" e a influência e popularidade de suas idéias parece estar crescendo... exponencialmente. Tanto que o Google e a Nasa estão patrocinando a "Singularity University", situada em um centro de pesquisas da Nasa na Califórnia. Parece que o Google doou R$1.000.000,00 . Ora, o Google -- a marca mais valiosa do mundo -- não colocaria sua credibilidade em cheque, patrocinando qualquer pessoa.
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