4.5.09

Direitos? Mais que Direitos?

Olá Amigos

Hoje estava lendo sobre a manifestação que foi feita contra a chegada do Presidente (ou assassino) do Irã Mahmoud Ahmadinejad em São Paulo. Quando lembro prisão da jornalista Roxana Saberi, condenada a oito anos de prisão por espionagem no Irã, do blogueiro iraniano-canadense Hossein Derakhshanda e da execução (assassinato) da pintora Delara Darabi e todas as atrocidades contra os direitos humanos praticados pelo Irã fico indignado.

http://www.notmytribe.com/wp-content/uploads/2009/03/roxana-saberi-siberry-iran-fox-correspondent-reporter-dakota.jpg

Pior do que receber esse assassino e violador dos direitos humanos com pompas de chefe de estado, e ver o chanceler do Brasil Celso Amorim defender a visita desse criminoso. O Irã é uma nação importante, mas está afundada na intolerância religiosa, racial e sexual. O presidente do Irã mantem preso por espionagem a jornalista e o jornalista-blogeiro, que ganhou reconhecimento ao publicar instruções sobre como utilizar programas de criação de blogs para publicar textos em persa, o que provocou uma expansão do meio de comunicação no idioma iraniano.

http://channel4news.typepad.com/news_from_iran/images/hossein_derakhshan_news_from_iran_blog.jpg

Mas o pior de todas as atrocidades conhecidas foi o assassinato da pintora de 22 anos dizia-se inocente da morte da prima, que ocorreu quando ela tinha 17 anos. Delara Darabi tinha 22 anos e foi enforcada, nessa manhã, na Prisão Central de Rasht, na província de Gilan (nordeste). Em segredo e apesar do Procurador-geral ter decidido, dois dias antes, uma moratória de dois meses para a execução da sentença. A jovem pintora, — que negou ter matado a vítima e tinha a seu favor prova pericial que revelou que uma canhota não poderia ter sido a autora dos golpes mortais, recebeu autorização para ligar para a sua mãe, pouco antes de subir ao patíbulo.

Delara Darabi, 23 anos de idade.

"Mãe, eles vão executar-me; por favor, salve-me!" Eram 07.00 de sexta-feira e estas foram as últimas palavras que a mãe de Delara Darabi ouviu da filha. Falando em seguida com o pai, a jovem iraniana disse que os queria ver e pediu: "Em nome de Deus, salve-me!". Essas foram suas ultimas palavras, pois depois disso o carrasco arrancou o telefone dela e na seqüência, o carrasco da sua filha avisou à atordoada mãe: - “ Mataremos a tua filha agora. Não existe mais nada que possa fazer para impedir”. Depois disso, o telefone foi desligado.

Revoltante, não? Eu imaginei a dor e o desespero dessa mãe ao receber esse telefonema. Não sei a sua opinião mas uma coisa é certa: Aqui ou em qualquer lugar matar um inocente é crime. Assassinato frio e cruel de um inocente.

Por isso amigos fica registrado aqui a minha indignação contra tudo isso que o Irã tem praticado. O mundo poderia ser realmente um lugar melhor de se viver, se ouve-se mais compreensão, amor, paz, fraternidade e amor ao próximo.

In Infinitum

Robson Freire

2 comentários:

  1. Oi Robson

    Um grande blogueiro comenta esta revolta em relação a visita de Ahmadinejad assim:

    "A julgar pelos gritinhos da República Morumbi-Leblon, pareceria que o Brasil nunca recebeu a visita do chefe de um estado autoritário. A julgar pelos videozinhos, você imaginaria que somente líderes de democracias tolerantes e liberais têm permissão de visitar o Brasil. É curioso que pessoas que não deram um pio acerca do inominável massacre israelense em Gaza venham agora posar de defensores dos direitos das mulheres iranianas. "

    recomendo a leitura de seu textoabraço!

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  2. Olá Amiga

    Quando ele cita que "É curioso que pessoas que não deram um pio acerca do inominável massacre israelense em Gaza venham agora posar de defensores dos direitos das mulheres iranianas" eu não me incluo pois gritei, grito e gritarei sempre toda vez que ver alguma injustiça, massacre ou violação dos direitos civis e crimes contra a liberdade acontecerem mundo afora.

    Gritei sim e me coloquei contra a situação em Gaza e os crimes por lá cometidos. Gostei muito do texto e principalmente a sua visita.

    Abraços

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