28.11.08

Rir é o melhor remédio

Olá Amigos

Rir sempre foi o melhor remédio, mas rir de você ou de situações pessoais e profissionais então é o máximo.

Encontrei essas cartoons sobre alunos e professores muito legais. Algumas brincam com o lado tecnológico da educação e dessa geração que esta iniciando. São hilarias.

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Como tudo não pode ser perfeito, eles são em inglês. Os originais estão aqui e há também um montão de outros cartoons igualmente engraçados e divertidos. Boas risadas.

In Infinitum

Robson Freire

Eu sou terrível

Conheça as histórias de quem já foi (ou teve que aturar) uma ovelha negra na família

Fotos: Getty Image


"Ele já bateu o carro, destruiu uma geladeira e repetiu de ano". Quem fala é Dulce Varga, mãe de três filhos e cheia de histórias escabrosas sobre o primogênito Daniel, que acabou virando a ovelha negra da família com apenas 12 anos, após a mudança do pai para outra cidade. Casos como o deste bad-boy não são isolados. Já viraram até um clichê, que deu origem ao termo, utilizado para classificar alguém que se encontra fora dos padrões sociais e familiares.

Rebanho trabalhoso

Segundo a psicóloga Cristina Godoy, adolescentes com essas características, na maioria das vezes, foram moldados assim pelos próprios parentes, tomando atitudes radicais para chamar a atenção da família. "O ovelha negra não é exatamente um mal elemento, mas sim alguém que aprendeu estratégias, ainda que negativas, para ser o centro das atenções".

Quem faz parte desse "rebanho" tem algumas características típicas. Rebeldia, comportamentos constrangedores, roupas diferentes, agressividade gratuita e o que mais fizer os pais arrancarem os cabelos. Tudo para conquistar um lugar de destaque no grupo social (escola, esporte, amigos) ou no convívio familiar.

"Meu filho fazia tudo para me deixar nervosa. Se vestia de maneira esdrúxula, colocava piercing, brigava na escola e até começou a fumar. Tudo isso no intervalo de um ano. A gente brigava demais, estávamos chegando a um ponto insustentável. Foi aí que resolvi levá-lo ao psicólogo e descobri que a causa disso tudo tinha sido o meu divórcio", explica Neusa Morais, mãe do adolescente Mateus de 17 anos.

Fala ovelha!

Mas como será que os bad-boys das famílias enxergam suas histórias caóticas? Mateus, filho de Neusa, relembra sua fase de "Dolly negra", como atitudes inteiramente compreensíveis. "Meus pais estavam se divorciando e eu não podia fazer nada. Estava com raiva, me sentindo excluído. Fazer essas coisas foi uma maneira de tentar manter os meus pais juntos".

Já para Daniel, o destruidor de geladeiras, hoje com 27 anos, suas ações tinham relação com uma afirmação de liberdade individual e vontade de quebrar as regras, natural dos adolescentes. "Nunca gostei de regras, meu irmãos não eram santos, mas reconheço que eu extrapolava. Tenho certeza que isso foi bom pra eles. Acabei abrindo portas para que eles tivessem mais liberdade, já que fui tão revolucionário na minha adolescência".

Lições de pastoreio

É importante ressaltar que ter uma ovelha negra na família não é o fim do mundo. É uma situação normal no convívio familiar, que requer apenas habilidade para lidar com a espécie. Por isso, é importante sempre estar atento na hora de reconhecer os atos dos filhos, como explica Cristina. "Os pais devem prestar atenção como seus filhos chamam sua atenção. Crianças que fazem isso com um desenho ou uma lição, continuarão agindo assim se forem reconhecidas. Caso a criança só seja notada quando bate no irmão, por exemplo, manterá esse comportamento. Verifique em quais momentos seu filho conquista realmente seu tempo e dedicação".

A psicóloga ainda destaca a necessidade de fugir de rótulos, sob o risco de criar um estigma que perseguirá o jovem durante toda sua vida. "Se elegemos um portador de todas as dificuldades da família, essa pessoa ficará presa a isso e dificilmente terá chances de mudar, ainda que queira buscar ajuda profissional. Acredito que com carinho, esse bad boy tende a amolecer e ver que consegue atingir seus objetivos de uma maneira que não gere conseqüências negativas".

Fonte: http://yahoo.guiadasemana.com.br/yahoo/noticias.asp?ID=16&cd_news=46697&cd_city=1

26.11.08

Da pegação para a pregação

Jovens, bonitos e regiliosos! Conheça a história de vida de padres e pastores que, mesmo na adolescência, decidiram atender ao "chamado de Deus"

Foto: Getty Images
Você teria coragem de se tornar um servo de Deus como o jogador Kaká, do Milan, que declarou à imprensa que, quando parar de jogar futebol, se tornará pastor? Pois é, muitos jovens no Brasil optam por esta escolha e cedo largam as festas, as pegações e as noitadas para se dedicarem inteiramente a Deus.

É claro que as igrejas são diferentes, mas a rotina e a "vocação" são as mesmas. Segundo o Padre José Aguirre, 71 anos e 47 de sacerdócio, "Deus chama, mas tem que ter muita força e principalmente vocação, pois hoje vivemos em um mundo muito materialista, em que os valores foram invertidos".

Mas o que seria esta tal vocação? Como uma pessoa tão jovem sente a necessidade de seguir a Jesus desta forma única? E a rotina, se transforma? Perante seus amigos e familiares você terá que mudar suas atitudes? E a pergunta que não quer calar, rola conflito ou até preconceito em cima destas pessoas que seguem esta estrada muitas vezes deixada de lado?

Vamos começar definindo o que é esta tal de vocação. Segundo o dicionário Aurélio este termo significa "escolha, predestinação, talento ou aptidão". "É Jesus quem toca o coração e chama as pessoas para seu reino. Hoje dou graças a Ele, porque muitos jovens estão ouvindo seu chamado e descobrindo seu verdadeiro talento", comenta o Pastor Luis Henrique Amando Gonçalves, de 37 anos, que guia uma unidade da Igreja Bola de Neve há quatro.

O adolescente que sente este chamado que o pastor Gonçalves tanto ressalta, tem que ter muita fé e cuidado, porque o início na caminhada na igreja é muito delicado, gera insegurança e muitas perguntas. "Acredito que quem decide seguir rumo ao sacerdócio, nunca o faz totalmente seguro de si, no começo há questionamentos e dúvidas, mas tudo é pensado e amadurecido nos dez anos de estudo. Toda a opção supõe uma renúncia, mas é uma escolha livre, com todas as suas responsabilidades", destaca o Padre Paulo Afonso da Silva, 40 anos e 12 de sacerdócio.

O início

Os padres e pastores jovens que entram no seminário optam por este caminho ainda na adolescência e quase 100% deles foram criados dentro de uma religião. Apenas o Padre George Fernandes, 31 anos, começou a freqüentar a igreja mais tarde, com 16, mas já com 19 sentiu a necessidade de se tornar sacerdote. "Fiquei entusiasmado pelo poder de Deus, com os escritos bíblicos que se tornavam reais e perceptíveis. Uma transformação começou a ser realizada em meu coração e o único caminho de estar mais próximo de tudo isso era me tornando padre", afirma.

Foto: Thaíse GossonPastor Felipe Martines de Oliveira da Igreja Bola de Neve

Já a trajetória de vida do Padre Ariel Alberto Zottola, 29, foi bem diferente. Ele foi criado dentro do catolicismo e com 15 anos decidiu que se tornaria padre para melhorar a vida das pessoas, tanto que, saiu de sua terra natal, a Argentina, e está há quatro anos e meio no Brasil como sacerdote. "Tenho prazer como padre em poder ajudar os outros, mas meu desejo maior é de alguma forma mudar este mundo e foi no seminário que encontrei este caminho", comenta.

A história dos evangélicos não é diferente. O Pastor Felipe Martines de Oliveira, 30 anos, foi convertido para Igreja Bola de Neve com 21 e a partir deste momento achou mais prudente deixar sua vida nas mãos de Deus. "Com o passar dos anos, vi que era mais seguro viver na dependência de Deus do que na dos homens". A mesma reação aconteceu com o Pastor Felipe Lopes Correa, 23, que lidera o grupo de jovens na Igreja Renascer em Cristo, ele percebeu que ´mergulhar de cabeça´ nos ensinamentos de Deus era mais vantajoso, pois Nele encontrou o que nunca tinha visto na bebida, prostituição e drogas.

Nova Vida

Hoje, para o jovem ser um religioso ele pode, ainda, enfrentar alguns conflitos e até preconceitos como o Pastor Felipe de Oliveira que precisou explicar nos detalhes para sua família e amigos que se tornaria pastor, muitos deles não aceitavam e não entendiam como um garoto que estudou tantos anos e estava em um momento excelente em sua profissão largaria tudo para seguir os ensinamentos de Deus. Já Padre Fernandes, quando comunicou à mãe da sua decisão ela ficou um mês sem falar com ele e ainda emendou a frase: "Eu quero netos".

Foto: Getty ImagesA rotina destes fervorosos na fé muda completamente, Fernandes afirma que seu dia-a-dia não tem uma programação pré-definida, antes, por exemplo, ele sabia a hora de levantar e o que o emprego exigia dele, já hoje, apenas espera o que Deus tem reservado para aquele dia. "Padre é uma condição existencial", diz. Já a rotina do Pastor Felipe de Oliveira é repleta de estudo bíblico e contato direto com os membros da igreja, ações que quando não era pastor, ficavam limitadas aos fins de semana.

Em relação ao modo de vida de um padre ou pastor perante a qualquer outro jovem, as três denominações concordam e vão direto ao assunto: O que muda é que tanto o padre e o pastor ganham novas responsabilidades e suas atitudes precisam ser condizentes a essa nova realidade. "A vida religiosa possui seus deveres e direitos", afirma o Padre Fernandes, e o Pastor Felipe Correa encerra: "Eu jogo bola e passeio, mas sempre cumpro com as responsabilidades e atitudes que assumi em minha nova vida".

Ponto de vista médico

A adolescência é um período instável e é justamente nesta época que muitos jovens escolhem em seguir a vida religiosa. Para a psicóloga Beatriz Guimarães Otero esta opção implica alguns pontos, pois na puberdade o jovem é repleto de conflitos, dúvidas e muitos estão em busca de um sentido para vida e acabam encontrando na igreja uma forma de mudar o mundo. "O jovem é cheio de idéias e projetos e quer sempre lutar por uma sociedade mais justa, por isso que muitos deles optam por seguir a religiosidade", afirma.

E realmente isto foi constatado! Os padres e pastores disseram que têm esta esperança e vontade de fazer este mundo melhor, como destaca o Padre Fernandes: "Todo o jovem possui um desejo muito grande pelo novo e de transformar o que é ultrapassado. É cheio de sonhos e projetos, de melhorar o que se vê", diz.

Mas Beatriz ainda afirma que um jovem padre ou pastor recebe uma carga de responsabilidade psicológica muito grande e que o ideal é que estes religiosos tenham outra pessoa em quem eles podem confiar para conversar e até desabafar.

Fonte: http://yahoo.guiadasemana.com.br/yahoo/iframe/noticias.asp?ID=16&cd_news=46094&cd_city=1

15.11.08

[Rec]

Capa do Filme

Resumo: “É a história de uma equipa de repórteres de televisão que decide documentar em direto uma patrulha de bombeiros em serviço durante a noite. O objetivo é registar todos os momentos destes profissionais, mesmo as situações mais arriscadas. A primeira missão da noite é resgatar uma idosa que se encontra fechada no seu apartamento por motivos desconhecidos. Mas algo durante a missão corre terrivelmente mal. O que parecia ser uma simples tarefa de rotina torna-se num inferno. Algo sinistro e maléfico anda à solta e ameaça a corporação de bombeiros e a equipa de televisão. E a câmara continuará sempre a filmar até ao último momento…”

Titulo Português: [Rec]
Titulo Original: [Rec]

Ano: 2007
Realização: Jaume Balagueró, Paco Plaza
Argumento: Jaume Balagueró, Luis Berdejo, Paco Plaza
Actores: Manuela Velasco, Javier Botet, Manuel Bronchud, Martha Carbonell
Géneros adicionais do filme:

Trailer do filme [Rec]:


Fonte: http://www.filmes-de-terror.com/rec/

14.11.08

O dia em que a Terra parou

Assista ao trailer internacional de O dia em que a Terra parou

O remake do melhor filme de ficção científica de todos os tempos [e as putinhas do Kubrick começam o mimimi] ganhou um trailer internacional. Foda!!!

[Mais:]

Só pra constar, o filme O dia em que a Terra parou é um remake de filme homônimo de 1951 e conta a história de um extra-terrestre que vem à Terra pra dar um ultimato na galera. É praticamente um ou dá, ou desce.

O filme estrelado por Keanu Reeves e Jennifer Connely e dirigido por David Scarpa tem estréia marcada para o dia 12 de dezembro lá nos EUA.

Fonte: http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2008/11/13/assista_ao_trailer_internacional_de_o_di/#more27503

Diretor de "Watchmen" diz que cedeu a pressões dos produtores

MARIANE MORISAWA
Colaboração para o UOL, de Londres


Divulgação
Cena de "Watchmen", adaptação de graphic novel clássica que chega aos cinemas em 2009
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A sala do Vue West End, em Londres, praticamente lotada indica o interesse despertado por "Watchmen", o filme dirigido por Zack Snyder (o mesmo de "300") e baseado em uma das graphic novels mais amadas de todos os tempos, escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons. Foram exibidos cerca de 30 minutos de cenas do longa-metragem, que estréia somente em março do ano que vem, mas já deixa os fãs atiçados.

O jovem diretor de 42 anos apresentou a sessão com as cenas do filme contando sobre sua relação com a graphic novel. "Para quem não conhece, 'Watchmen' é simplesmente a história em quadrinhos que mudou o jeito como essa mídia é percebida", disse. "Quando eu li, fiquei embasbacado", contou. "Mas nunca pensei: Ah, acho que eu gostaria de transformá-la em filme".

Só que o convite veio. Snyder sabia que, se não aceitasse, os produtores tocariam o projeto de qualquer forma. "Achei que seria responsável se eles dessem o filme a alguém que não fosse fiel ao espírito da graphic novel, que seria minha culpa de qualquer forma se o longa não desse certo. Então pensei que seria melhor aceitar e, caso o filme não desse certo, a culpa seria minha de verdade".

"Watchmen" se passa em 1985, durante a Guerra Fria, e mostra um grupo de aventureiros mascarados, ou vigilantes mascarados, cheios de conflitos morais e problemas psicológicos. Dr. Manhattan (no filme vivido por Billy Crudup) é o único realmente a ter superpoderes, depois de um acidente no laboratório onde trabalhava. "Acontece o tempo todo nas histórias em quadrinhos", brincou Snyder. "Há uma boa chance de acontecer, se você trabalha com ciência e tecnologia. Eles deveriam falar isso para as crianças!".

Foram exibidas três seqüências do filme: a inicial, uma em que o Dr. Manhattan está em Marte e uma de luta com Coruja e Espectral. Após a exibição das cenas, Snyder respondeu a perguntas dos jornalistas, ao lado de Dave Gibbons. Uma das questões foi justamente sobre a não participação de Alan Moore no filme, pois o autor recusa-se a ter qualquer coisa a ver com as produções cinematográficas baseadas em obras suas.

"Quando eu me envolvi no projeto, ele já tinha pedido para que seu nome não constasse nos créditos. Para mim foi triste, porque sou um grande fã, mas entendo e não quis incomodá-lo", disse Snyder. Dave Gibbons explicou a posição de Moore: "Ele teve experiências muito ruins com o cinema e decidiu não participar mais. Eu o admiro por isso, mas também lamento porque estou tendo uma experiência ótima", afirmou ele, que acompanhou o processo de perto.

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Zack Snyder contou que houve pressões dos produtores para que o filme pudesse passar na classificação PG 13. "Eu disse a eles que seria um problema para mim, porque há essas cenas de sexo e de violência. Como '300' tinha acabado de sair, eles falaram: OK.". O diretor disse que não queria ter de "borrar" as cenas em que Dr. Manhattan aparece nu, por exemplo. "Mas foi uma relação em que ambos os lados tiveram de ceder. Não quero ser um idiota e dizer que este é meu filme de arte, que não me importo com o público. Quero que muitas pessoas assistam e tenham essa experiência", afirmou. "Acho que o público quer uma razão para ir ao cinema, deseja ver algo novo. Espero que 'Watchmen' lhes dê isso", completou.

Snyder sabe filmar ação

Goste-se ou não de "300", não dá para negar que o diretor Zack Snyder é, no mínimo, habilidoso com as imagens, especialmente com as cenas de ação. Confirmam essa percepção os 30 minutos de "Watchmen" exibidos em Londres (no momento, o filme está com duas horas e meia de duração e provavelmente haverá uma versão longa, de até três horas e meia, em DVD).

A cena de abertura é uma luta não só bem coreografada como bem filmada. Não há aquela câmera balançando, aqueles golpes que você não sabe de onde vieram - nem para onde foram. Tudo é milimétrico. Logo depois do assassinato de um dos vigilantes, que desencadeia a trama, vêm os créditos, contando o passado dos personagens e os mesclando com a história dos Estados Unidos. A câmera passeia por cenas da Guerra do Vietnã ao assassinato de John Kennedy, passando pelo Studio 54 e por Andy Warhol. Impossível perceber tudo de uma só vez, de tantos detalhes que cada trecho tem. É uma abertura forte.

Na segunda seqüência, desiludido com a humanidade, Dr. Manhattan vai para Marte e começa a recontar sua própria história, avaliando o acidente que o transformou num ser sobre-humano e, com ironia, seu uso pelo governo norte-americano. Graças ao personagem, por exemplo, os Estados Unidos ganharam a Guerra do Vietnã, prolongando o governo de Richard Nixon. Por último, foi apresentada uma seqüência em que Coruja e Espectral invadem uma prisão, derrubando um a um os prisioneiros.

Claro que "Watchmen" não é um material simples, para quem gosta dos super-heróis normais. Mas, pelas cenas apresentadas, tem energia e ação de sobra para ser mais um sucesso de bilheteria.

Fonte: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2008/11/14/ult4332u915.jhtm

12.11.08

Dando um CTRL+ALT+DEL no dia

O Ctrl+Alt+Del é uma combinação especial de teclas, que funciona na maioria dos sistemas operacionais, e consiste no pressionamento seqüencial e simultâneo das teclas CTRL (ou Control), depois ALT (ou Alternative) e finalmente DEL (ou Delete).

O resultado da tarefa é algo fabuloso. As teclas formam um comando que é presente em computadores compatíveis IBM-PC. No Windows este comando abre uma janela que permite controlar os processos em atividade no momento e fechar o que está causando conflito ou instabilidade. Em alguns sistemas, ao ser pressionado duas vezes esta combinação de teclas o sistema é reiniciado.

Normalmente quando um aplicativo trava, a maioria dos usuários recorre a combinação das teclas ctrl+alt+del para destravar (reiniciar) o computador.

A história do Ctrl+Alt+Del

O Ctrl+Alt+Del foi criada por David Bradley, em 1980. Ele foi um dos 12 funcionários envolvidos na criação do PC da IBM. Foi concebido face a necessidade de se reiniciar um computador quando ele travasse. Então, Bradley escreveu o código que o consagrou.

“Não imaginei que me tornaria um ícone cultural. Fiz muito mais coisas que o Ctrl+Alt+Del, mas fiquei famoso por causa dele.”, disse Bradley.

O segredo do sucesso, segundo o bem humorado Bradley, é atribuído a outro ícone da informática…

“Eu posso ter criado o código, mas foi o Bill Gates que lhe deu a fama”.

Bem, na verdade tudo isso que eu escrevi até agora serviu apenas para dizer que o meu dia está sendo uma verdadeira Bosta e que, se fosse possível, um Ctrl+Alt+Del seria bem bacana.

Imagina: Você chega no escritório para trabalhar, super motivado, e logo no início já aparecem milhares de problemas com os quais você não estava contando. As pessoas mal-humoradas e despreparadas te enchem o saco; Teu chefe te dá bronca de graça; Ainda tem o teu serviço que está patinando, sem solução.

O que fazer?

CTRL+ALT+DEL no dia.

Então você abre os olhos e está novamente na sua cama. Levanta, toma um relaxante banho, seguido de um delicioso café-da-manhã e não vai trabalhar. Simples assim.

Ótimo início de semana para todos!

Fonte: http://blog.cronicanet.com.br/dando-um-ctrlaltdel-no-dia/

10.11.08

Estamos chegando perto do ‘Minority Report’


Olá, leitores.

Este post é um passeio por idéias e devaneios sobre as tecnologias, do passado e do futuro. Creio que os leitores nunca me viram escrevendo desta forma, mas hoje será diferente. Espero que gostem.

Estava pensando que há pouco mais de 12 anos eu usava um pager, aparelho que permitia apenas receber mensagens curtas de texto. Na época, já era uma evolução, pois os primeiros pagers apenas apitavam, e seus donos ligavam para uma central de atendimento para pegar o recado. Depois de um tempo eles evoluíram e você recebia um numero de telefone na tela, para poder discar para quem lhe procurava. Uma insanidade, não?

Então comprei meu primeiro celular, era novidade aqui no Brasil. Era da famosa ‘banda B’, um aparelho da Nokia que mais parecia um tijolo, com três baterias, uma mais grossa para viagens, uma “fina” que de fina não tinha nada e uma que vibrava quando o telefone tocava. Essa última era o máximo em tecnologia. O telefone ligava e armazenava contatos.

E eu era feliz com isso.

A tecnologia, e a dependência que temos dela no dia-a-dia cresceu vertiginosamente nos últimos 10 anos. Contei a história do pager e do meu primeiro celular para ilustrar o surgimento do dispositivo que nos tornamos dependentes e é o maior representante desta evolução: o celular.

Eu não gosto de falar de sua evolução, e sim dizer que ele é o dispositivo da convergência. Explico: é um aparelho que nasceu com o propósito simples, que é facilitar a comunicação entre as pessoas.

Só que a comunicação é muito mais do que simplesmente falar. É ler, ouvir, assistir, compartilhar, interagir e muito mais. E foi nesse “aglomerado” que os fabricantes o tornaram. Hoje, muitos celulares simples vêm com câmera digital, sendo possível gravar e enviar vídeos e fotos.

A tecnologia 3G está entrando com força no mercado, trazendo mais interatividade e possibilidades aos celulares, e de certa forma, nos deixando mais dependentes.
Outro ponto importante de ser mencionado é o barateamento dos smartphones, trazendo para qualquer pessoa a possibilidade de ter em suas mãos um equipamento com os principais recursos de um computador convencional, conectado em tempo integral com a internet.

Percebam o que um futuro super próximo nos aguarda: equipamentos portáteis e pessoais, conectados à grande rede, com capacidade de processamento caminhando para o patamar de computadores domésticos – alguns celulares atuais são mais poderosos que o PC que eu usava há oito anos. Com sistema de captação do sinal digital de televisão e podendo fazer uso dos recursos de interatividade que a TV digital oferece. Além de tudo isso, ele ainda faz ligações telefônicas…

As possibilidades são muitas, tantas quantas são as que esbarram em princípios de privacidade e de legalidade:

Por meio do número de identificação do aparelho, é possível conhecer seu dono. Com o recurso de GPS, é possível saber sua localização. Com o cruzamento de dados entre as empresas e as operadoras de telefonia, é possível enviar anúncios para os celulares, personalizados para aquele cliente, anunciando um produto ou serviço que está próximo a ele. Este é apenas um exemplo de aplicabilidade para esta integração.

Outra aplicação plausível seria usar o celular como leitor de códigos de barras – prática comum há anos no Japão - para coletar preços e detalhes dos produtos em um supermercado. O telefone conecta-se a um sistema de pesquisas, informando um comparativo de preços do produto em outros estabelecimentos. É possível até somar os produtos selecionados e ver no final da compra se o consumidor não poderia economizar se fizesse a compra no concorrente.

São apenas duas idéias bem básicas de como as coisas poderão ser dentro em breve, e isso pensando apenas nos celulares.

Saindo um pouco deste mundo, me chamou a atenção em um passado não muito distante, uma cena no filme Minority Report, estrelado pelo Tom Cruise, onde seu personagem manuseia uma tela enorme movendo os arquivos com as mãos, organizando e mesclando informações. Achei aquilo espetacular, e no meio do ano passado a Microsoft apresentou o Surface, que é justamente um sistema rudimentar do que apresentou a ficção de Steven Spielberg.

Podemos observar este mesmo tipo de sistema nos celulares iPhone da Apple ou o LG Viewty, e parece ser uma tendência, eliminando teclados e botões.

O Surface é, de certa forma, tosco, pois o formato de mesa não é algo tão prático, mas o conceito de funcionamento - como manuseio de fotos, transferência automática de filmes e imagens de câmeras e celulares através de conexões Bluetooth - torna a tecnologia do dispositivo algo interessantíssimo para ser aplicado em outros tipos de dispositivos, como TVs de LCD e monitores. Uma aplicação real é demonstrada neste vídeo no Youtube, inclusive anterior ao surgimento do Surface.

Colocar a câmera sobre a mesa, as fotos serem descarregadas automaticamente, você escolhe um de seus álbuns, abre, e vai colocando as fotos nas páginas do álbum e depois mostra as imagens em um slide show diretamente em sua TV… Este cenário é totalmente possível e não me parece distante.

O conceito de fotos e vídeos digitais atualmente está muito atrelado a PCs, as pessoas tiram fotos e fazem filmes em suas câmeras ou celulares e logo pensam em conectá-las a um PC, descarregar,para colocar no Flickr, Orkut ou Youtube. Este cenário irá mudar com dispositivos semelhantes ao Surface.

Claro que por trás dele existe um computador, mas a evolução dos sistemas operacionais e dos conceitos de usabilidade vai fazer parecer que você não está sentado diante de um PC, como está agora neste momento que lê este post.

Até mesmo a forma de assistirmos TV vem mudando muito. Hoje não usamos uma das principais características da TV Digital, sua interatividade. A possibilidade de não sermos meros espectadores e efetivamente participarmos do que ocorre nos programas. Enquetes em tempo real, compra de produtos que aparecem nos programas entre outras serão realidade em breve também.

Falando em TV, existem pessoas pesquisando formas de termos sensação de 3D em TVs convencionais, ou seja, termos a percepção de 3 dimensões em um ambiente de duas. Vejam este vídeo de Johnny Chung Lee, publicado no YouTube há cerca de um ano, onde ele mostra este sistema.

Por fim, pensando em nossas residências, sistemas eletrônicos de controle da casa já são realidade para muitas famílias de classe alta. Controle de luminosidade, controle eletrônico de temperatura, integração com sistemas de segurança online, com a possibilidade de vigilância pela internet, dentre outras funcionalidades de casas realmente inteligentes.
Eu enxergo um futuro muito interessante, onde ficaremos cada vez mais cercados de tecnologias, provavelmente todas embarcadas neste “cara” que hoje chamamos de celular. Enxergo também uma reflexão nas questões éticas e de privacidade, sendo necessário um amplo debate da sociedade sobre os limites de invasão destas novas tecnologias e suas potenciais possibilidades.

E você leitor, o que pensa desta enxurrada de tecnologias, cada vez mais presentes em nossas vidas, Mudando nossa forma de viver e de conviver? onte sua experiência, e o que pensa para o futuro. Comente agora!

Postado por Fernando Panissi em 15 de Julho de 2008 às 14:48

Fonte: http://colunas.g1.com.br/tiraduvidas/2008/07/15/estamos-chegando-perto-do-minority-report/