Neste mundo totalmente informatizado você nunca está preparada para ver seu filho às voltas com uma namorada. No final do dia você chega em casa e ela está lá na sala de mãos dadas com ele sentada no sofá. O que fazer?! O que dizer?! Na hora aquele click! Seja bem natural e diga um oi bem alegre e disfarce todo seu nervorsismo diante da sua nova rival.
É como rival mesmo assim que nós mães vemos aquela menina de piercing na sobrancelha, barriga de fora e tênis gasto no pé. Tudo muda, os almoços na casa da vovó, os fins de semana juntos já não existem a não ser que ela vá junto e aperta-se todo mundo no carro e os irmãos começam a reclamar e brigar entre si por causa daquele "corpo estranho" ali no meio. Começa um novo reinado, ele ouve o que ela diz, vai onde ela quer, tudo no horário dela.
Não importa se você tem dinheiro para o cinema, o que importa é o filme que a garota quer ver, as notas caem proporcionalmente ao namoro, então instala-se uma guerra silenciosa de início, depois vem a grande batalha: “Vai estudar, vai tomar banho, vamos sim ao aniversário do vovô” e enfim uma luta diária está instalada junto com as suas próprias lutas como trabalhar fora, cuidar da casa, do marido (que fica indiferente), dos filhos menores que começam a querer se desgarrar precocemente...
Então alguém tem que ceder. Aquele sorrisinho vai continuar no rostinho despreocupado dela, você vai mudar de estratégia várias vezes, e nenhuma vai funcionar então é hora de perceber que ele cresceu, tem aí seus dezessete anos, precisa começar a arcar com sua falta de responsabilidade quando deixar de cumprir seus compromissos.
Essa situação é muito mais comum do que se imagina, e devemos enfretar essa situação de que jeito?
Se alguem tem alguma coisa opinião diferente....Manifeste-se
In Infinitum
Robson Freire
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